Foto: Prefeitura de Parnaíba / divulgação
O novo boletim divulgado pela Prefeitura de Parnaíba mostra que ainda há 104 famílias desabrigadas no município até a tarde deste domingo (24).
Desse total, 25 ainda estão em abrigos municipais e as demais estão alojadas na casa de parentes.
Entre quinta e sexta-feira da semana passada, cerca de 300 residências de Parnaíba foram atingidas pelas chuvas.
A cidade registrou o maior volume de chuva de todo o país, segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), chegando a 256 mm de precipitação.
O segundo maior registro foi na vizinha cidade de Ilha Grande, cuja precipitação chegou a 250 mm.
Até o início da tarde deste domingo, não havia sinais de novas chuvas em Parnaíba, mas depois das 14h, o céu começou a ficar nublado e a população começa a se preocupar com mais precipitações.
Medidas emergenciais
A prefeitura de Parnaíba está colocando bombas em carros-pipa para retirar a água dos 11 bairros que estão alagados: São José, Vazantinha, Piauí, Frei Higino, Catandubas, Santa Luzia, Bairro do Carmo, Cantagalo, Rodoviária, Planalto e São José.
O fornecimento de energia elétrica nessas localidades foi suspenso para evitar problemas maiores, como curto-circuito. O bairro mais alagado no momento é o bairro Piauí, que é o maior da cidade.
Segundo a primeira-dama do município, Adalgisa Moraes Souza, há equipes da prefeitura de plantão 24 horas para acolher e ajudar as famílias que precisam deixar suas casas.
"Além disso, temos agentes visitando as casas para identificar a necessidade de ajuda e dar assistência. Estamos distribuindo kits de saúde, colchões, cobertores, roupas e alimentação. Estamos fazendo tudo que é preciso para resolver todas as emergências", declarou a primeira-dama ao Cidadeverde.com.
Adalgisa acrescenta que a prefeitura tem enfrentado problemas com relação à recusa das famílias em sair da área de risco. "Quando a situação é muito grave e a pessoa não quer sair, acionamos os bombeiros, que interditam o local e retiram a família. Quando não é tão grave, a pessoa assina um termo de responsabilidade. Quando são remanejadas, fazemos o cadastro para dar toda a assistência necessária", explica.
Adalgisa afirma que a prefeitura tem comprado alguns materiais necessários, como colchões, mas também está contando com doações da sociedade. "O que mais precisamos é de colchões, redes, colchonetes e lençóis, mas tem muita gente que não tem mais o que vestir também. É uma situação de vulnerabilidade social muito grande. Estamos pedindo ajuda para fazer o que é preciso", finaliza.
Com informações do cidadeverde.com